sexta-feira, 4 de janeiro de 2013


APROVEITAMENTO ESCOLAR
4 idéias para ajudar seus alunos no dever de casa
Orientar os alunos a trabalhar sozinhos é fundamental. Saiba como garantir que isso resulte em mais aprendizado para todos

01/03/2008 16:31
Texto Deca Pinto

A função da lição de casa é consolidar os conteúdos vistos em sala de aula
A importância da lição de casa no desempenho escolar é conhecida há bastante tempo. Análise realizada pelo Inep com base nos resultados do Sistema Nacional da Educação Básica mostra que 43,2% dos estudantes que apresentam os piores resultados não têm uma rotina de estudos fora da escola. Portanto, a questão não é apenas passar ou não passar lição de casa. A verdadeira chave do sucesso é definir estratégias capazes de fazer a diferença e garantir que a garotada efetivamente consolide os conteúdos apresentados em classe e avance na aprendizagem. Confira a seguir quatro formas (testadas e aprovadas) de fazer isso com suas turmas.




Prender a atenção das crianças é importante para fixar uma rotina de estudos em casa. A empreitada não é fácil, mas é necessária. A experiência da professora Rosângela do Carmo da Veiga, das 1ª séries da EM Professor Guilherme Buster, em Curitiba (PR), mostra que é possível. O ponto de partida é o planejamento, que exige tempo e dedicação.

Antes das aulas, ela define os conteúdos pedagógicos, as estratégias de ensino e as tarefas extraclasse. No dia-a-dia dela, não existe espaço para a improvisação. "É muito mais proveitoso pedir uma lição pensada com antecedência do que propor qualquer atividade simplesmente para ocupar a turma em casa", diz Rosângela.

Para ela, é importante explorar situações-problema sempre. E tarefas simples podem cumprir esse papel. Quando as crianças já estão alfabetizadas, ela pede que anotem os nomes de todas as frutas disponíveis na despensa de casa, fazendo uma lista em ordem alfabética. Assim, a professora discute com os alunos ciente das principais dúvidas da turma.

Lição de casa boa, dizem os especialistas, é a que coloca em ação uma série de habilidades básicas: ler e escrever, interpretar e analisar dados, comparar e sintetizar informações, pesquisar e resolver problemas. Mas é preciso abordar esses aspectos em sala de aula antes.

É assim que Helena Célia de Oliveira Queiroz, professora de História da 8ª série da Escola César Cals de Oliveira Filho, em Quixadá (CE) trabalha. Antes de propor a tarefa, ela delimita os temas e recorre às problematizações como uma estratégia metodológica.

Para estudar, por exemplo, a história do teatro, Helena não pede uma "pesquisa sobre o teatro na Grécia antiga". O caminho, mais eficiente, envolve análises e comparações, e os alunos precisam responder perguntas como "Existe relação entre a telenovela brasileira e os primórdios do teatro grego?" também pe importante ajudar a garotada a pensar. Nesse caso específico, Helena apresentou boas fontes de estudo, como sites, textos, livros e imagens sobre arte dramática. "É essencial orientar sobre onde encontrar informação. Sem isso, o aluno acaba copiando e não é capaz de analisar o que encontrou."

Renata Foloni Ferraz, mãe de três filhos em idade escolar, contou com a ajuda da coordenação pedagógica para entender seu papel na hora da lição. Ela se perguntava: "Devo corrigir as tarefas? Como ajudar em temas que eu desconheço? Escola boa é a que passa muita lição?" A maioria dos pais se faz as mesmas questões. Ciente disso, a direção da Escola da Vila, em São Paulo, produziu um material para responder a essas dúvidas e criar uma parceria com as famílias.

Hoje, Renata sabe qual é a sua parte no trabalho: exigir que a garotada faça as tarefas solicitadas a cada dia, proporcionar um cantinho iluminado e longe do barulho para a realização das lições e apenas acompanhar as dúvidas, sem corrigir tudo (esse papel é do professor, certo?). "É a escola que sabe os conceitos contemporâneos de Educação. Eu estou aqui para colaborar com o projeto de ensino que ela tem para meus filhos", diz a mãe.

Não basta dizer ao aluno se ele acertou ou errou um exercício. Muito menos dar uma devolutiva em forma de nota. Retomar os exercícios é imprescindível para que a criança compreenda os conteúdos e entenda a própria evolução. Assim, você também percebe a que pontos cada uma precisa se dedicar mais. "Converso individualmente e faço correções coletivas para investigar o raciocínio dos estudantes. Dessa forma, consigo programar melhor as próximas estratégias pedagógicas", conta Lúcia Helena da Silva, professora da 4ª série da EE Professor João Queiroz Márquez, em Botucatu (SP).

A hora da correção é um momento dinâmico de aprendizagem. O aluno revela suas conquistas ou descobre a resposta para suas dúvidas com o professor e os colegas. Lúcia Helena aproveita a oportunidade para familiarizar a garotada com os saberes recém-adquiridos. Além disso, ao corrigir tudo com atenção, a professora mostra que valoriza a produção de cada um e está comprometida com o avanço da turma toda.

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br

1 comentários:

Anônimo disse...

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